Foi bonita a festa, pá
No dia 25 de Abril de 1974 eu ainda não era. A minha mãe estava, no entanto, grávida de poucas semanas de mim. As minhas memórias desse dia são as memórias da minha mãe. Naquele dia, pela manhã, a minha mãe foi para o seu emprego em Lisboa, como sempre fazia, na altura os meus pais viviam em Odivelas. Acabou por não trabalhar. Nas ruas de lisboa passavam carros militares muito velhos (umas "sucatas", nas palavras dela), havia muitos soldados e um ambiente nada violento. Enquanto os carros militares passavam, as pessoas saudavam os soldados, batiam palmas, e davam vivas à liberdade. Eu viria a nascer 9 meses mais tarde em pleno PREC. Diz a minha mãe que nesses dias do PREC, eu, influenciado pelo que via na televisão, punha o meu pequeno punho em riste e dizia "eh, eh, eh, eh, eh, eh", ao ritmo de "O povo unido jamais será vencido".
A ideia de ir aos baús da memória para recordar Abril vem dos posts de Abril de 2004 de um blogue muito influente, mas que já acabou, o Barnabé. Deixo aqui os links para as memórias de Abril dos Barnabés, Rui Tavares, Daniel Oliveira, André Belo, e Pedro Oliveira. Aliás todos os posts do Barnabé naquele mês são interessantes.
Deixo também um tema do músico brasileiro Chico Buarque dedicado ao 25 de Abril português, Tanto Mar.
A ideia de ir aos baús da memória para recordar Abril vem dos posts de Abril de 2004 de um blogue muito influente, mas que já acabou, o Barnabé. Deixo aqui os links para as memórias de Abril dos Barnabés, Rui Tavares, Daniel Oliveira, André Belo, e Pedro Oliveira. Aliás todos os posts do Barnabé naquele mês são interessantes.
Deixo também um tema do músico brasileiro Chico Buarque dedicado ao 25 de Abril português, Tanto Mar.
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