O país de lá e o país de cá
Muito bom o artigo de Ana Sá Lopes no público de ontem. A propósito da aprovação no parlamento espanhol, no passado dia 30 de Junho, de casamentos homosexuais, ASL coloca a seguinte questão: o que é que o lado de lá (espanhol) tem que o de cá (português) não tem? Vale a pena ler a opinião de ASL sobre esta questão.
ASL discute também o referendo do aborto que nunca mais se agenda. Já passaram sete anos desde o último referendo. E nós que fazemos? Discutimos qual será a altura mais indicada para colocar tão complicada questão? Esta não será a altura mais indicada porque é verão, não é. Em simultâneo com as eleições autárquicas, em Outubro, também não será a altura mais indicada, pois a discussão do aborto poderá confudir-se com a das autárquicas – o que poderá por em causa os mais elementares princípios democráticos, fomentando a promiscuídade da discussão política; uma coisa de cada vez, por favor, porque senão o povão não compreende. Não se realizando durante este ano, por impositivo legal, vamos ter que esperar que outro presidente da república seja eleito, para que enfim, sua excelência, o novo PR, decida quando será a altura mais indicada para chamar o referendo. Entretanto o tempo passa. E como diz a Ana, a classe média se precisar dá um salto a Espanha. A classe mais baixa é que se lixa. Mas também quem é que se preocupa com a classe mais baixa?
ASL discute também o referendo do aborto que nunca mais se agenda. Já passaram sete anos desde o último referendo. E nós que fazemos? Discutimos qual será a altura mais indicada para colocar tão complicada questão? Esta não será a altura mais indicada porque é verão, não é. Em simultâneo com as eleições autárquicas, em Outubro, também não será a altura mais indicada, pois a discussão do aborto poderá confudir-se com a das autárquicas – o que poderá por em causa os mais elementares princípios democráticos, fomentando a promiscuídade da discussão política; uma coisa de cada vez, por favor, porque senão o povão não compreende. Não se realizando durante este ano, por impositivo legal, vamos ter que esperar que outro presidente da república seja eleito, para que enfim, sua excelência, o novo PR, decida quando será a altura mais indicada para chamar o referendo. Entretanto o tempo passa. E como diz a Ana, a classe média se precisar dá um salto a Espanha. A classe mais baixa é que se lixa. Mas também quem é que se preocupa com a classe mais baixa?
2 Comments:
Tens que fazer um "copy and paste" dessas coisas do Público para algum lugar do blogue :))) Os desgraçados, para a maioria de nós, passaram a funcionar por assinatura. Compreensível, but... Também é só sair à rua e comprar o jornal para quem está em Portugal... Presumo que, por essas bandas, ainda seja impossível dar com o Públicos nos escaparates (ao contrário do El Pais, ABC, etc).
Olá Milan,
Pois... Só que acho que não é lá muito correcto (do ponto de vista ético) fazer copy and paste de artigos do site do público para outro site. Ainda me arrisco a levar com o departamento jurídico do Público em cima.
O ideal seria que os cronistas do público, como a Ana Sá Lopes, colocassem as suas crónicas nos seus blogues. A ASL participa no blogue "Glória Fácil", é uma questão de lhe enviar um email a pedir para que o faça :)
Eu assinei o acesso on-line do público. Na altura havia uma promoção, 20€ por um ano. Agora é um pouco mais caro, são 50€ :(
Pois de facto aqui não há jornais portugueses nos escaparates. Por isso assinei o Público on-line.
Um abraço,
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