O quarto país mais rico do mundo
Pois é, vivo no quarto país mais rico do mundo: o Reino Unido. Mas, palavra de honra, custa a acreditar.
O metro de Londres está a cair de podre. Os sistema ferroviário está velho e a necessitar de uma urgente reabilitação; os comboios são cheiram mal e não há ano sem acidente — normalmente envolvendo um ou mais comboios e levando a vida de algumas dezenas de passageiros. As pessoas vestem-se mal. As casas são pequenas, muito miseráveis, e, normalmente, têm um insuportável cheiro a mofo. O serviço de saúde é também muito mauzinho, melhor que o português — mas também qual é o sistema de saúde que não é melhor que o português? —, mas muito mau se considerarmos outros países ricos. Tenho tão má impressão do sistema de saúde inglês que se um dia tiver um problema de saúde, prefiro ir para Portugal do que ficar aqui em Inglaterra.
À maioria dos ingleses, especialmente os do norte de inglaterra, aonde vivo, falta-lhes civilidade — nem é preciso vir a Inglaterra para se chegar a esta conclusão, basta ir até ao Algarve. O melhor mesmo é esquecer aquele estereótipo do english gentleman, isso é mesmo coisa de filmes; se eles existem, devem estar muito bem escondidos com medo de serem infectados pela bruteza dominante. Na verdade, a única coisa de país rico que eu vejo aqui é só mesmo o custo de vida.
O metro de Londres está a cair de podre. Os sistema ferroviário está velho e a necessitar de uma urgente reabilitação; os comboios são cheiram mal e não há ano sem acidente — normalmente envolvendo um ou mais comboios e levando a vida de algumas dezenas de passageiros. As pessoas vestem-se mal. As casas são pequenas, muito miseráveis, e, normalmente, têm um insuportável cheiro a mofo. O serviço de saúde é também muito mauzinho, melhor que o português — mas também qual é o sistema de saúde que não é melhor que o português? —, mas muito mau se considerarmos outros países ricos. Tenho tão má impressão do sistema de saúde inglês que se um dia tiver um problema de saúde, prefiro ir para Portugal do que ficar aqui em Inglaterra.
À maioria dos ingleses, especialmente os do norte de inglaterra, aonde vivo, falta-lhes civilidade — nem é preciso vir a Inglaterra para se chegar a esta conclusão, basta ir até ao Algarve. O melhor mesmo é esquecer aquele estereótipo do english gentleman, isso é mesmo coisa de filmes; se eles existem, devem estar muito bem escondidos com medo de serem infectados pela bruteza dominante. Na verdade, a única coisa de país rico que eu vejo aqui é só mesmo o custo de vida.
Às vezes penso que os ingleses são como o tio patinhas. Guardam as moedinhas a sete chaves no cofre forte e vivem em grande austeridade. Quem não conhece a realidade económica deste país até ficará com a idea de que os ingleses são pobres, ou, pelo menos, que não são ricos.
Vai-se a outros países ricos e nota-se a diferença com a realidade britânica. A Alemanha, por exemplo, tem excelentes infra-estruturas; as cidades grandes e médias alemãs têm excelentes sistemas de transporte. As pessoas dos países da europa rica, França, Alemanha, Bélgica, Holanda, etc, também são mais civilizadas.
O mais chocante é mesmo a falta de civilidade dos ingleses. E digamos, sem papas na língua, a falta de higiéne da generalidade dos ingleses — são um bocadinho porquinhos. Há dias, o director do metro de Londres apelou aos passageiros para tomarem banho, como consideração pelos outros passageiros do metro. Eu próprio — palavra de honra — já tive que fazer apneia durante três paragens do metro de Londres, até que o responsável pelo pivete saiu e eu pude voltar a respirar normalmente. Um dia tive que ir a um centro de saúde do sistema nacional de saúde inglês e, quase não queria acreditar, o chão de quase todo o centro de saude estava coberto de carpete — leram bem meus amigos, carpete! Como digo, o mais surpreendente é que este é o quarto país mais rico do mundo e a imagem que passa lá para fora não é esta.
Para demonstrar esta realidade deixo aqui algumas fotografias. As duas primeiras foram tiradas no aeroporo de Londres, em Gatwick. Reparem que as cadeiras do aeroporto têm estofos de pano — de pano, imaginem, mas quem é que foi o génio que desenhou esta merda? —, o estado de sujidade destas cadeiras, e o lixo que está nas mesas — é importante referir que há vários caixotes do lixo espalhados pelo aeroporto. A terceira foi tirada num comboio, reparem no lixo que foi deixado por um passageiro.
Para concluir. Quando ouvirem o Tony Blair dizer que "a Europa muda ou morre", pensem duas vezes. Se tiver que mudar para ser como o Reino Unido acho que não estamos lá muito bem. Aliás, as profecias do senhor Blair já nós as conhecemos muito bem.
Para demonstrar esta realidade deixo aqui algumas fotografias. As duas primeiras foram tiradas no aeroporo de Londres, em Gatwick. Reparem que as cadeiras do aeroporto têm estofos de pano — de pano, imaginem, mas quem é que foi o génio que desenhou esta merda? —, o estado de sujidade destas cadeiras, e o lixo que está nas mesas — é importante referir que há vários caixotes do lixo espalhados pelo aeroporto. A terceira foi tirada num comboio, reparem no lixo que foi deixado por um passageiro.
Para concluir. Quando ouvirem o Tony Blair dizer que "a Europa muda ou morre", pensem duas vezes. Se tiver que mudar para ser como o Reino Unido acho que não estamos lá muito bem. Aliás, as profecias do senhor Blair já nós as conhecemos muito bem.
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